quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Fases do Desenvolvimento Humano


Desde o princípio da civilização moderna e em todas as nações, bem como de muitas tribos, a idade é um fator muito relevante na ordem, convivência e relacionamentos interpessoais. Pode não parecer, mas os costumes acerca da cronologia dos indivíduos está permanentemente incrustada em leis e costumes de nosso cotidiano.
            É fácil percebermos diferentes maneiras de se tratar uma criança e um adulto, todavia hoje em dia nos deparamos com certa dificuldade de discernirmos, com exatidão, as crianças dos adolescentes, bem como os adolescentes dos jovens adultos.
            Para melhor adaptação contextual acerca do assunto em questão talvez seja melhor exemplificar essa tal "dificuldade de discernir" entre as fases do ciclo vital com algo que, com certeza, todos já se depararam: Uma pessoa de 14 anos é uma criança ou um adolescente? Um indivíduo de 18 anos é um adolescente ou um adulto?
            Segundo as leis vigentes no nosso pais o indivíduo é considerado adulto quando completa 18 anos de idade, logo, responsável por suas ações, entretanto, em algumas tribos a maioridade chega por volta dos 13 anos. Mas o que de fato muda?   Será mesmo a maioridade ou qualquer outra mudança do desenvolvimento humano uma chave que vamos mudando conforme a idade cronológica? Quando será que realmente essas fases do ciclo vital são corretamente iniciadas?
            Responder essas perguntas é um pouco mais simples do que se pensa, se levarmos em consideração apenas o indivíduo como base de estudo. As fases do ciclo vital tão, brilhantemente, estudadas por Piaget, Wallon e outros grandes estudiosos, existem para que possamos conseguir mensurar um padrão entre as mesmas, o que absolutamente não exclui aspectos culturais.
            Não é incomum, apesar de tudo, encontrarmos profissionais da área de psicologia que não levam em consideração aspectos culturais e subjetivos do indivíduo, simplesmente fazendo análises acerca do que se conhece sobre o desenvolvimento humano. Tendo como principal base focal a abordagem fenomenológica existencial, sabe-se que é primordial averiguar o sentido que o indivíduo atribui para a situação trazida antes de, somente, aloca-lo como: "normal, adiantado ou atrasado para tal idade."


            A passagem criança/adolescente e adolescente/adulto, bem como todas as outras, não são apenas uma chave que se vira e a partir daí o indivíduo começará a se comportar como se espera para aquela idade, trata-se de um processo que pode demorar mais do que o esperado - ou menos - levando-se em conta aspectos subjetivos do indivíduo e do meio em que está inserido.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Doenças Psicológicas e Pré Conceitos

                                              
            É bem verdade que hoje em dia dificilmente exista alguém que nunca tenha ouvido expressões como: ele(a) anda muito estressado(a); aquela pessoa é meio depressiva; você é muito maníaco(a) e etc.
            Tais termos caíram no cotidiano, porém, muitas vezes sem que sequer saibamos bem o que significam de fato. O desconhecimento, entretanto, não nos impede que consigamos, claramente, dizer quem são as pessoas que padecem desses males.
            Compreensivelmente, também, podemos notar por parte de quem é tido como estressado, depressivo ou maníaco uma certa crença nesses diagnósticos do dia a dia. Quando menos se espera o sujeito também passa a se ver dessa maneira e se pega dizendo que é isso ou aquilo e que tais pessoas podem, inclusive, comprovar.
        Muitas vezes se rotulam ou "diagnosticam" pessoas com enfermidades mais com a intenção de fazerem menção às características pessoais que, por vezes, nos incomodam do que de fato por padecerem realmente de uma enfermidade.
            Tais rótulos acabam desencadeando a busca por um terapeuta e assim que esses indivíduos entram no consultório, fatalmente queixam-se de estarem ali por que alguém disse que sofrem das mais variadas enfermidades.
            Nesse momento o psicólogo tem como papel levar sim muito a sério a queixa, no entanto, basear-se único e exclusivamente nesse discurso sem uma investigação mais aprofundada, poderá levar a um erro grosseiro em suas futuras práticas terapêuticas com o indivíduo.
            Tal papel do psicólogo é o que diferencia uma simples conversa com um amigo de uma conversa com um terapeuta.
            A psicologia tem muitas vertentes e muitas maneiras de se pensar e trabalhar, sempre, levando em conta respeito e livre de preconceitos. No que permeia a prática psicológica - baseada na Fenomenologia Existencial - um de seus pilares é a ideia de livrar-se completamente de idéias previamente concebidas dando abertura total à escuta do indivíduo que ali se encontra.  

terça-feira, 25 de março de 2014

Pensando nos seguidores/usuários


Afim de garantir maior conforto e praticidade, foi inserido ao blog no canto direito três novas ferramentas.

  • A primeira ferramenta é o tradutor, tornando possível a visualização do conteúdo à pessoas de toda a parte do mundo, pois a ideia de simplificar informações que tenho é primordial, em todos os sentidos.
  • Visando a comodidade a segunda ferramenta fez-se necessária enquanto facilitadora no processo de agendamento de consultas tanto via online quanto por telefone, levando toda a mobilidade e flexibilidade dos dias atuais.  
  • Ainda permeando a ideia de conforto a terceira ferramenta implantada foi o mapa com o título de "Como chegar" afim de que, de forma confortável seja possível a visualização da melhor rota até o consultório.


Tempo de Sessão Psicológica


Como já foi comentado em uma postagem anterior vimos que todas as pessoas, que julguem necessário, podem iniciar um processo terapêutico, no entanto, existem dúvidas no que se refere a esse processo  e umas das mais frequentes são:

         - Quanto tempo dura uma sessão?

         - Quanto tempo leva o tratamento por completo?

         Por convenção o tempo de uma sessão varia entre cinquenta minutos até uma hora, variando de profissional para profissional. Meu trabalho é baseado em uma hora de sessão simplesmente pela minha preferência, essa sessão de uma hora semanal tem como propósito fazer parte do processo terapêutico, criando oportunidades de novas linhas de raciocínio, tanto por parte do paciente como do terapeuta.  
         Tendo em vista o tempo como parte do processo terapêutico podemos dizer que o termino do tratamento de uma pessoa é ditado, também, por ela, sendo o processo de alta realizado juntamente com o terapeuta.
         Trabalhar de tal maneira, alocando a pessoa como centro do trabalho, condiz muito com a minha linha de pensamento, como profissional de psicologia, colaborando com a qualidade do trabalho oferecido.




quarta-feira, 12 de março de 2014

Pensamento




Quem pode fazer psicologia


Ao fazer uma pesquisa rápida sobre psicologia, na internet, nos deparamos quase sempre com a pergunta: quem pode fazer psicologia? Grande parte das vezes, também, encontramos respostas como: todos, todo mundo, etc.

A aplicação da psicologia, realmente, é voltada para todos porém, é importante que essa pergunta seja complementada com outra: quem deve procurar um psicólogo?

Responder essa indagação não é tão simples quanto a primeira, de um modo geral, afinal a necessidade é subjetiva, bem como sua intensidade. A necessidade de um acompanhamento psicológico pode nascer de algo simples com uma intensidade muito grande, isso é, pode-se procurar um psicólogo por querer um autoconhecimento maior.

Tendo isso em mente torna-se mais fácil responder a indagação de uma maneira simples, a psicologia está de prontidão para atender  todos que julguem necessário um acompanhamento profissional em benefício de sua saúde e melhor qualidade de vida.

                                                                                                           

quarta-feira, 5 de março de 2014

Espaço Terapêutico



É importante ressaltar que para se realizar um ótimo trabalho como psicólogo clínico, no geral, não são necessários mais do que quatro paredes e duas banquetas, no entanto, com a intenção de sempre oferecer o melhor, todo o espaço terapêutico foi pensado afim de potencializar o trabalho realizado, bem como proporcionar o maior conforto possível.  



quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Curiosidades sobre psicologia


Entende-se como o surgimento da psicologia, como ciência, a partir da criação do primeiro laboratório de psicologia experimental criado por Wilhelm Maximilian Wundt (1832-1920) na Alemanha, datado da segunda metade do século XIX.

Em psicologia não se pode deixar de falar a respeito de Sigmund Freud uma de suas curiosidades, ao mesmo tempo demonstra o quão inteligente e capacitado ele era, é o fato de fazer sua auto análise.

Psicologia existe não só na forma de um consultório ou clínica como tradicionalmente se pensa, ela também atua nas áreas, hospitalar, escolar, jurídica, institucional, nas empresas e etc. Assim como no consultório ou clinica a psicologia atua nessas diversas áreas com o objetivo de promover saúde e bem-estar.

Falando sobre Psicologia


Ouve-se muito a respeito de psicólogos e a respeito de psicologia, mas de fato, o que são?

Psicologia tem como definição o estudo da psique, o que nada mais é, que a área de estudos voltada para a mente. Tal estudo pode ser realizado por diversas maneiras, o que chamamos de abordagens. Todas as abordagens, assim como o psicólogo, têm a mesma finalidade, promover a saúde e o bem-estar.

Tendo isso em mente pode-se compreender melhor o papel do psicólogo, como um agente causador, um catalisador entre a pessoa que o procura, seu conhecimento de psicologia até a promoção do bem-estar propriamente dito.

É de melhor compreensão se pensarmos no psicólogo como uma ponte que se move, a pessoa como um atravessador e as várias ilhas ao redor são como situações da vida dessa pessoa. Na maioria das vezes a pessoa pulará de uma ilha para outra sem problemas mas, é possível, que em algum momento ele escolha pular em uma ilha que, aparentemente, está muito distante, sendo nesse momento que o psicólogo se faz presente, como uma ponte facilitadora, acompanhando a pessoa durante essa caminhada entre uma ilha e outra.