quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Felicidade


É bem comum quando em um site ou livro em que a classificação seja psicologia, o tema a ser tratado sejam doenças psicológicas, problemas, desequilíbrio e afins. Normalmente a ordem que encontramos é passar de um "estado pior" para um "estado melhor", porém pouco se fala a respeito desse dito "estado melhor".
            Parece uma máxima em todas as áreas. Na literatura de diversos temas normalmente se encerram quando o personagem principal, depois de passar por momentos difíceis, chega à felicidade; filmes, em geral, não fogem a essa regra e por incrível que pareça os temas das músicas, também, permeiam bem mais os momentos de dificuldade.
            O que de fato é essa felicidade tão difícil de ser alcançada mesmo na fixão?
            Em verdade pouco sabemos a respeito da felicidade, não pelo fato de não haverem estudos acerca do assunto, mas por que, ela é, fundamentalmente, subjetiva muito mais, inclusive, que a tristeza.
            Existem muitas histórias em que seu protagonista passa por uma longa vida sem conseguir alcançar esse ponto máximo da felicidade, porque quando conseguem tudo o que acreditam trazer felicidade, percebem que na verdade isso não acontece.
            É possível pensar de uma maneira um pouco mais rebuscada a respeito do assunto. Vendo pela ótica fenomenológica existencial a felicidade é completamente subjetiva e volátil.
       
Assim entende-se que felicidade é diferente para cada um dos indivíduos e que, possivelmente, ela não será uma constante durante a vida, isso quer dizer que, possivelmente o que faz um indivíduo feliz hoje pode não fazer amanhã, ou daqui cinco minutos.


            Felicidade, provavelmente, terá um significado diferente para cada um dos indivíduos assim como a impressão digital. É nessa atribuição de significado que encontramos a real felicidade para cada um, ainda que mude a cada minuto.   

Pensamento





terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O que é sofrimento?


Por que as pessoas sofrem? Quando as pessoas sofrem?  Essas e outras perguntas tão simples e frequentes acerca do assunto nem sempre são tão facilmente respondidas, pois são bem relativas para cada circunstancia em que são empregadas. Uma máxima, a partir das lentes da fenomenologia existencial, facilita a compreensão.  
            A máxima se resume num paradigma em que o sofrimento consiste no  fechamento do limiar de possibilidades. Afim de facilitar a compreensão desse paradigma, podemos pensar que em certos momentos da nossa existência nos vemos com alguma probatória a qual sua resolução nos parece impossível, pois vemos uma, poucas ou nenhuma saída plausível para um desfecho satisfatório.
            Esse é um dos momentos em que os indivíduos sofrem, pois o mesmo embota suas possibilidades não percebendo a existência de mais nenhuma. O indivíduo se desvencilha de sua total liberdade, como se não estivesse - totalmente - sujeito à entropia.
            De forma geral o profissional de psicologia, pautado sobre o olhar fenomenológico existencial, busca trabalhar afim de que o indivíduo regenere e ou amplie sua capacidade de perceber todas as suas possibilidades de escolha eliminando, portanto, a desarmonia trazida.