É bem comum quando em um
site ou livro em que a classificação seja psicologia, o tema a ser tratado
sejam doenças psicológicas, problemas, desequilíbrio e afins. Normalmente a
ordem que encontramos é passar de um "estado pior" para um
"estado melhor", porém pouco se fala a respeito desse dito "estado
melhor".
Parece uma máxima em todas as áreas. Na literatura de diversos
temas normalmente se encerram quando o personagem principal, depois de passar
por momentos difíceis, chega à felicidade; filmes, em geral, não fogem a essa
regra e por incrível que pareça os temas das músicas, também, permeiam bem mais
os momentos de dificuldade.
O que de fato é essa felicidade tão difícil de ser
alcançada mesmo na fixão?
Em verdade pouco sabemos a respeito da felicidade, não
pelo fato de não haverem estudos acerca do assunto, mas por que, ela é,
fundamentalmente, subjetiva muito mais, inclusive, que a tristeza.
Existem muitas histórias em que seu protagonista passa
por uma longa vida sem conseguir alcançar esse ponto máximo da felicidade,
porque quando conseguem tudo o que acreditam trazer felicidade, percebem que na
verdade isso não acontece.
É possível pensar de uma maneira um pouco mais rebuscada
a respeito do assunto. Vendo pela ótica fenomenológica existencial a felicidade
é completamente subjetiva e volátil.
Felicidade, provavelmente, terá um significado diferente
para cada um dos indivíduos assim como a impressão digital. É nessa atribuição
de significado que encontramos a real felicidade para cada um, ainda que mude a
cada minuto.